Tiroteio no São Bernardo: Rafa Zimbaldi requer à prefeitura para que altere lei e proíba empresas de segurança de valores em bairros residenciais
Campinas virou notícia nacional nesta segunda (14) em virtude da verdadeira ação de guerra promovida por bandidos que atacaram a sede da empresa Protege no bairro São Bernardo, usando inclusive armamento de uso restrito a forças militares, e levaram pânico à população da cidade. Em virtude do ocorrido, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), presidente da Câmara Municipal de Campinas, está requerendo da prefeitura a mudança da Lei 6031/1988 para que não sejam permitidas empresas de segurança em bairros residenciais.
“Não é a primeira vez que a ação semelhante leva o caos e terror a população dos bairros onde se encontram localizadas estas empresas prestadores deste segmento de serviços. Infelizmente este tipo de lei tem que ser de iniciativa da prefeitura e não da Câmara, ou já apresentaríamos um projeto de lei neste sentido, mas, até em virtude do que ocorreu nesta segunda, acreditamos que a alteração da lei tem que ser feita, e com urgência”, diz o parlamentar.
No requerimento, Rafa Zimbaldi destaca que a mudança deve ser feita a fim de evitar riscos aos moradores de zonas residenciais onde ficam localizados estas empresas, em especial a do bairro São Bernardo, onde a possibilidade de tragédia é iminente. “Queremos que somente na zona 14, ou seja, a zona industrial, seja permitida a instalação prestadoras de serviços de segurança, guarda e transportes de valores, bem como sejam tomadas providencias para remoção das empresas desta natureza instaladas em bairros residenciais”, pontua.
O legislador também questiona o Executivo para que informe quantas empresas prestadoras de serviços de segurança, guarda e transportes de valores existem na cidade. “Também solicitamos resposta em relação a se atualmente existe algum tipo de determinação para que empresas desta natureza não se estabeleçam em áreas residenciais bem como limitações de distância em relação a escolas, postos de saúde, igrejas, templos e outras instituições onde se reúnam crianças, famílias e grande número de indivíduos”, destaca Rafa Zimbaldi.
Por lei, o prefeito tem 15 dias para se posicionar e responder o requerimento, prorrogáveis – sob justificativa apresentada à Câmara – por no máximo mais 15. Rafa Zimbaldi finaliza lembrando que no ano passado houve também assalto à Prosegur, localizada em um bairro residencial, o Jardim Nova Mercedes. “Temos que inclusive aproveitar este momento, quando se discute as mudanças da Lei de Uso e Ocupação de Solo, pra mudar a legislação e retirar as empresas de segurança e transporte de valores para zonas industriais.”
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