Funcionários da Fundação Casa buscam apoio da Câmara e presidente Rafa Zimbaldi oficia governo estadual e assembleia
Unidades superlotadas e com problemas de infraestrutura, inclusive com iluminação precária e até mesmo ausência de muro no entorno. Número de funcionários subdimensionado, sem acesso a capacitação profissional nem pagamento de periculosidade. Número pequeno de vigilantes, de vans para transporte, ausência de escolta em traslados de internos e pouco policiamento. Estas foram algumas das queixas elencadas por funcionários da Fundação Casa que foram levadas ao presidente da Câmara Municipal, Rafa Zimbaldi (PP), por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança , ao Adolescente e à Famílias do Estado de São Paulo (Sintraefa).
“Eles nos trouxeram na última semana uma situação preocupante que vivem diariamente. Já repassamos a todos os vereadores a carta aberta à sociedade, na qual são relatados inúmeros problemas, e agora irei oficializar o governador do Estado de São Paulo e a Assembleia Legislativa do Estado, além de outras autoridades pertinentes, não apenas dando ciência deste relato como também pedindo respostas aos questionamentos levantados e as providências necessárias”, pontua Rafa.
Reuniram-se com o vereador, entre outros, o presidente do Sintraefa, Aldo Damião Antonio; o diretor jurídico Edson Brito Cavalcanti; a secretária de políticas sociais Aline Salvador; o delegado Sindical Marcos Tadeu; o diretor para o Interior Alan Branquinho; o secretário de imprensa João Faustino; e a diretora da Baixada Santista Jaqueline Melo. Na carta aberta, os representantes dos funcionários da Fundação Casa também destacaram também que não estão sendo cumpridas exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Foi ressaltado ainda que hoje, nas unidades da Fundação Casa, em média, há quatro monitores para cada 60 adolescentes. Em Campinas, há cinco unidades da Fundação Casa, com cerca de 310 internos.