Rafa faz projeto de lei que exige dispositivo antiexplosivos para impedir roubo de caixas-eletrônicos

A violência assusta em todo o Brasil  e o roubo a caixas-eletrônicos cresce cada vez mais . Pensando nisso, o vereador Rafa Zimbaldi (PP), presidente da Câmara Municipal de Campinas, protocolou na última segunda-feira (20) um projeto de lei que tem como objetivo reduzir esta modalidade de crime. O PL obriga os bancos a implementarem nos equipamentos  dispositivo que já existe no mercado e impede a inserção de explosivos – bem como resistem a esforço com marretas, cinzéis, pés-de-cabra e similares  – nos caixas eletrônicos.

“Temos dados que mostram que o número de arrombamentos dos terminais de autoatendimento cresceu em mais de 30% nos últimos dois anos no Brasil e, na maioria dos ataques, os criminosos utilizam explosivos para romper os caixas-eletrônicos. Estes equipamentos que queremos tornar obrigatórios são fazem uma espécie de reforço nos bocais de saque e depósito, tornando não só impossível inserir dinamite e outros explosivos como também ferramentas utilizadas para arrombar os terminais”, diz Rafa.

O legislador acrescenta que o custo dos equipamentos para as instituições bancárias é pequeno, representando dentro do que é feito hoje cerca de 2% do que elas já gastam com segurança bancária. “E tenho certeza que os bancos têm o maior interesse em não apenas protegerem seu patrimônio, mas evitar estas ações que além de gerarem prejuízos finaneiros e estruturais, ainda colocam em risco funcionários e clientes, e até mesmo pessoas que podem estar passando na frente do local no momento de uma ação criminosa”, pontua.

O Projeto de Lei estipula que os equipamentos antiexplosivos (que não devem ser suscetíveis a cortes de energia nem ter controle elétrico ou eletrônico) deverão ser instalados não só em agências, como também em outros locais onde caixas-eletrônicos esão encontrados – como em hipermercados e shoppings, por exemplo.

O projeto de lei deve entrar na pauta para ser analisado ainda neste semestre e, se aprovado em primeira e segunda votação no Plenário, bem como sancionado pelo prefeito, os banco terão prazo de no máximo 180 dias após a publicação da lei para cumpri-la. Em caso de desobediência, a instituição poderá ser multada em até R$ 3,1 mil por infração.

Assaltos

Vale lembrar que no mês passado, quando a empresa protege foi vítima de assalto cinematográfico em Campinas, o vereador Rafa Zimbaldi oficiou a Prefeitura pedindo para que as empresas de transporte de segurança e valores não possam mais ser sediadas em bairros residenciais. Já no dia seguinte, o prefeito Jonas Donizette anunciou a criação de um grupo de estudos para analisar como esta relocação pode ser feita, nos moldes do que foi pedido pelo presidente da Câmara. O relatório deste grupo deverá ser concluído no mês de maio.

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