Diretor do CAISM apresenta crise do hospital ao colégio de líderes da Alesp

Representantes do hospital foram à Assembleia Legislativa a pedido do Deputado Rafa Zimbaldi

A reunião do colégio de líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo da tarde desta terça-feira (21) teve como pauta a apresentação da situação de atendimento e financeira pela qual passa o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), referência nacional no atendimento às mulheres no tratamento de canceres, ginecologia, obstetrícia e atendimento neonatal. 

O diretor Luiz Otávio Zanatta Sarian e a relações institucionais do hospital, Fabiana Vianna de Oliveira Casellato iniciaram a reunião com uma apresentação do histórico do CAISM e seus atendimentos. São mais de 40 municípios do estado atendidos, compreendendo cerca de 5 milhões de pessoas. O CAISM realiza mais de 30 mil atendimentos por ano, cerca de 25 mil sessões de quimioterapia, 40 mil de radioterapia, possui estrutura própria para realizar exames de imagem e além disso recebe mais de 1600 alunos de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação desenvolvendo pesquisa para que novos tratamentos possam ser oferecidos à população.

Porém, mesmo diante de tanta história e referência o hospital pede socorro, por isso, o Deputado Rafa Zimbaldi trouxe ao colégio de líderes essa problemática para sensibilizar a urgência em buscar saídas para resolver o problema. “Apesar do motivo do encontro ter sido dramático, ele foi muito produtivo, os deputados puderam ver a grandeza que é o CAISM e unidos vamos pressionar o governo estadual para que destine mais recursos a esse importante centro de referência da saúde da mulher”, afirma Rafa. 

O diretor do hospital afirma que o CAISM passa por uma forte crise de superlotação e que não está aceitando novos atendimentos. “Precisamos de mais recursos para continuar operando, estamos além do limite. Por exemplo, em uma UTI neonatal que deveríamos ter no máximo 30 bebês, temos 40. Isso não pode continuar, por isso contamos com a união de esforços do parlamento para que novos investimentos sejam destinados ao CAISM”.

Ele explica ainda que “o prédio onde o CAISM está instalado foi construído nos anos 80, a estrutura não foi projetada para receber um hospital com as características de complexidade do CAISM, por isso temos limitações incontornáveis para a aquisição de novas tecnologias, como cirurgia robótica e novos aparelhos de radioterapia, entre outros”, lamenta Sarian.

Com relação aos investimentos estruturais, Rafa Zimbaldi explicou ao diretor que as emendas que podem ser destinadas para isso deverão ser feitas este ano – já que se trata do primeiro ano da atual legislatura – para que passem a valer a partir do ano que vem. “Solicitar emendas que vão garantir a expansão física do CAISM foi um compromisso assumido por todos os parlamentares do colégio de líderes nesta tarde. Vamos fazer os procedimentos legislativos para que no ano que vem o CAISM não sofra mais com problemas de falta de planejamento governamental”, garante. 

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