Projeto de Rafa obriga excursões escolares a terem socorristas; menino de dez anos morreu engasgado durante passeio

Em setembro de 2017, o estudante Lucas Begalli Zamora, de Campinas, morreu após engasgar com um pedaço de salsicha durante um passeio promovido por uma escola particular. A tragédia poderia ter sido evitada se houvesse um socorrista acompanhando a excursão. Pensando nisso, o vereador Rafa Zimbaldi protocolou projeto de lei na Câmara de Campinas para tornar obrigatória a presença de pessoa capacitada em técnica de emergências médicas (socorrista) nas excursões promovidas pelas escolas da cidade, públicas ou privadas.

“Os colégios constantemente promovem excursões com estudantes para estudos do meio nas diversas disciplinas. Por mais que alguns locais visitados tenham uma infraestrutura de atendimento, outros não têm ou ficam distantes de uma, e ainda há casos em que os alunos passam mal ou sofrem incidentes no caminho, dentro do próprio ônibus”, diz Rafa.

Ele relembra que, no caso do menino Lucas, de dez anos, de acordo com socorristas que atenderam o caso a ausência de uma pessoa com os conhecimentos necessários para realizar as manobras de desengasgo levaram o garoto a apresentar sinais de morte cerebral já durante o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu dois dias depois.

“Desta forma, o objetivo deste projeto de lei é garantir minimamente que haja uma pessoa com os conhecimentos necessários para um primeiro atendimento de urgência, o quê, muitas vezes, poderá evitar problemas mais sérios ou até salvar uma vida”, pontua Rafa.

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